A Morte e o Pinguim, de Andrei Kurkov
Uma notícia em The Guardian sobre o autor e outra sobre o livro. a simplicidade de uma narrativa infantil sobre a corrupção política da Ucrânia e a mafia.
O espaço online do Clube de Leitura
A Morte e o Pinguim, de Andrei Kurkov
Uma notícia em The Guardian sobre o autor e outra sobre o livro. a simplicidade de uma narrativa infantil sobre a corrupção política da Ucrânia e a mafia.
Os Anos, de Annie Ernaux
Uma primeira abordagem à autora e ao livro.
A ideia de Annie Ernaux era escrever uma autobiografia impessoal para que seus anos não desaparecessem...
Para quem tem acesso ao jornal Expresso, leia aqui. "É como se as recordações individuais emitissem “sinais específicos” que as ligam aos “marcadores de época” e à experiência colectiva. Como se fôssemos, mas não possuíssemos, a nossa circunstância. Isso explica, aliás, a epígrafe de Ortega y Gasset: “A única história que temos é a nossa, e ela não nos pertence.”
Prémio Goodreads para Melhor Livro de Ficção
Finalista dos British Book Awards para Melhor Livro de Ficção
Mieko KAWAKAMI, Seios e Óvulos
Começamos o ano letivo 2023/2024 com um romance de cujo título instintivamente nos afastamos, mas que promete ser uma viagem cultural e uma indagação humana sobre o papel das mulheres na sociedade.
Em entrevista, Kawakami afirmou que nunca pensou neste romance como um romance feminista. É um romance sobre a experiência humana das mulheres e sobre ética reprodutiva.
Decerto leram muitos livros durante as férias, uns mais leves e outros realmente interessantes para recomendar a leitura partilhada no clube.
A minha sugestão é que partilhem aqui as vossas leituras de verão e as vossas sugestões. Assim, quando nos reunirmos em 3 de outubro, será mais fácil elaborar a nossa lista.
As minhas leituras têm sido estas:
Charmaine Wilkinson, Black Cake (Bolo Negro): Surpreendente, uma caixinha de segredos, com a receita de um bolo passada de mãe para filha. É uma leitura fácil, mas igualmente um abrir de olhos sobre a condição de pessoas negras nos EUA. É um abre-olhos e uma abre-perspectivas sobre coisas que nos passam ao lado. Também é sobre as pressões que os pais põem nos filhos.
Elisabeth Strout, O Meu Nome é Lucy Barton
Um livro enganadoramente simples, em episódios, que obriga o leitor a comprometer-se: a ler nas entrelinhas dos episódios.
Uma entrevista com a autora no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=Y_gDv12z4nQ
Sobre O meu nome é Lucy Barton: https://www.youtube.com/watch?v=uBwOE7T-7Vs
Uma recensão no The Guardian sobre a adaptação do livro ao teatro: https://www.theguardian.com/stage/2018/jun/07/my-name-is-lucy-barton-review-laura-linney-triumphs-as-a-writer-confronting-her-past
Outras obras da autora no seu website: https://www.elizabethstrout.com/